Em muitos momentos da vida senti que eu era o menos preparado entre os meus pares. Em outros, a vida bateu forte e foi impossível manter o mesmo desempenho dos tempos em que navegava em mar calmo.
As fases difíceis me ensinaram o valor de um exame de consciência diário para saber se, ao final daquele dia, eu realmente fiz o melhor que eu podia fazer. Não para saber se fui melhor que os outros ou se fui melhor que uma condição ideal que só existe na minha cabeça, mas se, diante das condições singulares daquele dia, fiz o meu melhor.
No fim das contas, esse hábito se tornou meu indicador de desempenho definitivo.
Um exame de consciência diário me permite saber se estou fazendo o melhor que eu posso, ainda que esse melhor contemple os altos e baixos que todos nós enfrentamos.
